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Edino Krieger regendo a Orquestra Sinfônica Nacional (OSN) em 1963 • Foto: John Mozart / Wikimedia.org

Cultura perde o maestro Edino Krieger aos 94 anos

O compositor, produtor, crítico musical e gestor público Edino Krieger morreu na terça-feira, 06 de dezembro, aos 94 anos. Ele estava internado na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro. Considerado um dos principais compositores eruditos brasileiros, era natural de Brusque, Santa Catarina.

Compositor Edino Krieger aos 85 anos • Foto: Inst. Aldo Krieger – Divulgação

Uma vida na Música

Filho do músico Aldo Krieger, com quem aprendeu a tocar violino e pai de Edu Krieger (compositor e instrumentista); Fabiano Krieger (guitarrista e compositor); e de Fernando Krieger (pesquisador musical). Ainda jovem, aos 14 anos ele se mudou para o Rio, com uma bolsa de estudos do governo estadual para se aperfeiçoar no Conservatório Brasileiro de Música.

Em 1945, ganhou o prêmio Música Viva e passou a se envolver com a música dodecafônica junto com vanguardistas como Hans-Joachim Koellreutter, Claudio Santoro, Guerra Peixe e Eunice Catunda. Foi crítico musical da Tribuna da Imprensa na década de 50 e trabalhou na Rádio MEC.

O maestro Krieger foi responsável pela criação dos Festivais de Música de Guanabara e das bienais de Música Brasileira Contemporânea, com o objetivo de incentivar jovens compositores. Foram mais de 80 anos dedicados à Música.

Importante atuação na gestão da Cultura

Edino Krieger atuou na gestão pública e difusão da Música e da Cultura, tendo cargos na Fundação de Teatros do Rio, no Museu da Imagem e do Som, e na Funarte, onde foi presidente de 1989 a 1990; além de ter ocupado por diversos mandatos a presidência Academia Brasileira de Música.

A Associação dos Servidores da Funarte lamenta esta perda para a Cultura e envia seus melhores sentimentos para a família.

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