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Da esquerda: Nilo Viana, Felipe Barros, Marcelo Mavignier, Jorge Magalhães, Leonardo Lessa e Marcos Teixeira. À frente: Juliana Amaral dos Santos, Liriana Carneiro, Izabel Costa, Joelma Neris, Maria Marighella, Eulícia Esteves, Mônica Moreira, Beatriz Salles, Laíz Almeida e Mere Bezerra.

Reunião com Maria Marighella e nova direção da Funarte acontece em clima de portas abertas

Num clima de portas abertas, aconteceu nesta segunda-feira, 6 de fevereiro, o primeiro encontro dos representantes da Asserte com a nova direção da Funarte, com sorrisos, diálogo e propostas.

A vice-presidente da Asserte, Liriana Carneiro, os seis indicados para representar a assembleia, Izabel Costa, Joelma Neris, Juliana Amaral dos Santos, Marcelo Mavignier, Mere Bezerra e Mônica Moreira, e o associado Nilo Viana (Coordenador de Circo), foram recebidos com simpatia e atenção pela nova Presidente Maria Marighella, Eulícia Esteves (Presidente Substituta), Leonardo Lessa (Diretor Executivo) e outro chefe de departamento e futuros colaboradores da nova diretoria: Marcos Teixeira (de volta à Funarte), Felipe Barros (Coordenador substituto de Logística e Gestão Patrimônio), Jorge Magalhães (Coordenador de Gestão de Pessoas), Beatriz Salles (Advogada da União, indicada para Procuradora da Funarte) e Laíz Almeida (produtora cultural, futura Diretora).

Liriana Carneiro entregou o presente da Asserte para Maria Marighella
“A Cultura Desobedece e Floresce” – Margareth Menezes

As boas-vindas

Como símbolo das boas-vindas, Liriana Carneiro entregou o presente da Asserte para Maria Marighella, um bordado artesanal com uma frase de Margareth Menezes: “A Cultura Desobedece e Floresce”, que foi admirado por todos. Em seguida a vice-presidente da Associação entregou o Documento da Asserte a nova presidente da Funarte, e leu a Carta de boas-vindas a nova direção.

 

A associada Juliana Amaral dos Santos apresentou um resumo do Diagnóstico da Funarte, elaborado a partir das discussões nas nove assembleias realizadas desde 16 de novembro, com uma breve história da instituição e os principais problemas existentes.

O representante Marcelo Mavignier leu os 13 pontos das Solicitações e Sugestões, onde se destacam a necessidade de um plano de carreira dos servidores da cultura e de se elaborar com a participação dos servidores uma proposta de nova estrutura interna, estatuto e organograma para a Funarte.

Leonardo Lessa acolhe Mônica Moreira

Para apontar o Porque o Decreto 11.240 é falho, tivemos o depoimento emocionado de Mônica Moreira, que, como mais de 40 servidores, perdeu sua gratificação sem explicações da chefia ou da direção, além de assédio moral. Na reunião, foi relatado uma situação de uma coordenadora que trabalhou mais de 30 dias sem saber que sua função não existia na nova estrutura!

Joelma Neris apresentou mais argumentos de como a nova estrutura acabou com setores sem discussão e ampliou outros, alterou a missão institucional da Funarte de modo questionável, e como a extinção de gratificações e funções menores serviram para “inchar” postos em posições mais elevadas.

Maria Marighella, Presidente da Funarte

Uma nova gestão

Maria Marighella ouviu com atenção e pediu esclarecimento em alguns pontos. Depois, ela se apresentou como atriz e produtora cultural, lembrou de sua breve, mas muito intensa, passagem pela Funarte a poucos anos, falou de sua posição ainda não nomeada (a nomeação foi publicada no DOU do dia seguinte à reunião), e disse que alguns nomes para a nova gestão já estão claros: Felipe Barros fica em seu cargo, Eulícia Esteves vai fazer parte da diretoria e Marcos Teixeira terá uma posição: “são três gerações de Funarte”.

Além deles, Beatriz Salles está indicada para Procuradora da Funarte e Laíz Almeida vai fazer parte da Diretoria de Projetos. Outras diretorias estão sendo conversadas com a sociedade civil e devem ser técnicos indicados pelos segmentos, com uma diversidade de perfis para uma representação mais igualitária.

Quanto a revogação ou reforma no Decreto 11.240, a nova presidente falou que isto já está sendo visto em com a Ministra da Cultura e a Casa Civil, junto com regulações de outros órgãos, com IBRAM, IPHAN e Fundação Palmares. A questão será abordada em dois tempos: uma modificação restaurativa mais de imediato, do que for consenso, a ser negociada com o Ministério da Gestão, para corrigir os problemas urgentes; e num horizonte de seis meses, o fechamento de uma proposta mais geral: “podemos implantar um Grupo de Trabalho, com diálogo e aliança política para fortalecer a instituição”.

O Diretor executivo Leonardo Lessa declarou que “esta não será uma gestão “top down”, muito pelo contrário”, e se sensibilizou com alguns dos depoimentos.

O Coordenador de Gestão de Pessoas Jorge Magalhães falou que existem 107 vagas no quadro,32 de nível superior e 75 Intermediário, e se está organizando os termos para se propor um novo concurso.

Todos ouvem atentamente Joelma Neris argumentar sobre os problemas da nova estrutura

Maria Marighella disse que a nova direção tem muitos pontos em acordo com o Documento da Asserte e o momento é promissor, de mudança: “temos que fazer parte do Sistema MinC”. Ela quer realizar um encontro com os servidores em breve, para após o Carnaval ou no início de março, e agendar reuniões periódicas com seus representantes.

Parra encerrar, Liriana agradeceu a recepção da nova direção e disse que a Asserte vai conversar com a direção para organizar os encontros periódicos.

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